quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Brasil Urgente

Desastres e prevenção na política
Estamos passando pelo momento das maldades máximas, tempo de castigo pelo crime de acreditar num processo político mal feito que produz efeitos extremamente deletérios ao nosso povo.
Todas as nações mais desenvolvidas que a nossa tiveram essa experiência e se hoje são melhores é porque alguns eventos políticos (guerras, revoluções, lideranças extraordinárias etc.) aconteceram. É importante lembrar, contudo, que isso aconteceu há algumas décadas ou um ou dois séculos passados. O ideal é corrigir nossos erros sem maldades que todos abem como iniciam, mas ninguém pode afirmar qual é a conclusão desses períodos revolucionários e guerreiros.
O Brasil e os brasileiros precisam evoluir, de que jeito?
Somos o resultado de estratégias políticas utópicas e mal sucedidas. Só recentemente a educação e escolarização universal (entre nós) começou a existir (pelo menos no papel).
Se alguém duvida deveria prestar mais atenção a crianças, jovens e adultos catando lixo pelas cidades, Curitiba é um exemplo eloquente. De onde essa gente veio? Por quê? Por que não quiseram ficar onde estavam e preferem morar em casebres e catar lixo? Como eram tratadas em seus locais de origem? Temos uma estratégia e política de desenvolvimento integral de nosso povo? ela é prioritária, prioridade número 1?
Passamos esses últimos anos vendo a mídia fortíssima a favor da Copa do Mundo, valia tudo, perdemos de 7 a 1. Quem faturou com essa loucura? Era prioridade?
A grande corrupção era novidade? Ninguém via as denúncias via redes sociais e boas reportagens? Tudo o que a Operação Lava Jato demonstra era alertado pelos órgãos de fiscalização formais, quanto mais por aqueles que conheciam os meandros do Poder.
E as eleições, um ministro de um tribunal da malfada União travou a reforma política, pode?
Os brasileiros votaram, em quem? Naqueles que os grandes partidos políticos escolheram (ou eles se nomearam em seus currais?).
Precisamos rever tudo.
 Qualquer teorema se conclui após hipóteses e esforços de demonstração. Nada mais eloquente do que o cenário urbano e a situação tecnológica e econômica do Brasil para demonstrar que continuamos errando, onde? Acreditando em urnas eletrônicas? Aceitando a centralização absurda de poderes na União? Aceitando passivamente tudo o que acontece?
Evidentemente esse artigo é a opinião de um engenheiro, um profissional, contudo, que gastou grande parte de sua vida procurando entender amigos e amigas, companheiros, parceiros, colegas, empresas etc.
O desabafo é justo e necessário para poder morrer em paz.
E os eleitos?
Nossos governantes devem estar assustados com suas ousadias, mal aparecem nas emissoras de televisão e rádio para debater e explicar seus mandatos. Com raras e belas exceções não vemos ninguém mostrando a cara. Podemos até entender, o verão é forte, o Brasil tem praias fantásticas e outros lugares belíssimos e mais discretos, para quê se incomodar com o povo?
Deixa a peãosada bater boca e mostrar serviço (a favor dos seus chefes explícitos e ocultos).
Existindo serenidade e boa vontade nossos políticos poderão evitar atos extremos começando 2015 retomando de imediato a reforma política e sendo mais realistas. Os resultados dessas décadas de democracia Frankenstein que mais produziu leis, decretos, impostos, taxas, multas, regulamentos, estatutos etc. do que resultados exigem ações emergenciais e reformas políticas inteligentes. A prateleira de modelos está à disposição de todos, não precisamos inventar a roda.
Queremos ver todos de mãos dadas a favor de um Brasil e, principalmente, um povo melhor, mais saudável, sensato, escolarizado, sem pagar proteção direta e indireta a bandidos e vendo nossa gente trabalhando em atividades mais saudáveis do que sair com a família arrastando carrinhos e recolhendo lixo que muitos catadores guardam em suas casinhas e quintais (ou ruelas) para depois vender por ninharias o que recolheram.
Cascaes
28.1.2015

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